O adversário de Maria de Belém deixou de ser Marcelo Rebelo de Sousa, é a direção do seu próprio partido e, antes de todos os dirigentes que por Nóvoa dão a cara, é o próprio líder que se esconde. Belém sente-se traída por Costa, depois de o ter traído e depois de Costa ter tirado o tapete a Nóvoa. Belém bebe do veneno que faz parte da história do seu próprio partido.
Costa trai Seguro, que se sentiu traído por Alegre, que agora descola de Costa e apoia Belém, que é amiga de Guterres, que lhe recusa apoio, mesmo no sótão onde se reunia para trair Sampaio, o Jorge que foi Presidente e agora apoia Sampaio, o Nóvoa que ainda alimenta pretensões a sê-lo.
Excertos do artigo de Sérgio Figueiredo, 'Crónica de um partido entre a eleição que perdeu e a outra em que não existe', DN
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