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De: João Gonçalves |
Costa gere o PS como Soares o geria nos anos 70 do século passado - no sentido sublinhado por Medeiros Ferreira na renúncia ao mandato de deputado, em 2 de Outubro de 1978, substituindo-se Mário Soares por António Costa em 2016: "o Partido Socialista é cada vez mais e apenas o partido de António Costa" -, quer porque a proposta de Orçamento do Estado do Governo minoritário em funções pressupõe dois dos pilares do "pensamento mágico" daqueles governos. Por um lado, "o dinheiro aparece sempre" e "para os amigos, tudo; para os inimigos, nada; e para outros cumpra-se a lei", por outro. Soares esperou cinco anos na oposição para perceber que não era bem assim. Costa, pelo contrário, contornou os resultados eleitorais e fez um pacto com as esquerdas para garantir o lugar de primeiro-ministro com o qual precisa apresentar-se ao congresso do seu partido.
João Gonçalves, JN
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