A crise das economias desenvolvidas, que se iniciou em 2007 e depois se difundiu pelas economias emergentes, continua o seu curso de destruição das condições do passado sem mostrar sinais de que esteja na vizinhança da sua resolução. Nas sociedades europeias que tiveram de recorrer a dispositivos de assistência externa, os sistemas políticos fragmentam-se. Onde não houve assistência externa, na Europa e nos Estados Unidos ou no Japão, os sistemas políticos estão a gerar formas extremas de populismo e de demagogia, alimentadas pela perplexidade das populações confrontadas com uma crise que não termina.
Joaquim Aguiar, Económico
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