Baltazar Rebelo de Sousa — que seria subsecretário de Estado de Salazar e ministro de Caetano — tinha-se afastado das ideias monárquicas em 1951, quando se realizou o III Congresso da União Nacional, em Coimbra. Vários sectores do regime debatiam, nessa fase, o regresso à Monarquia e foi então que Salazar se impôs ao dizer que a “monarquia não é um regime, é apenas uma instituição”. Nessa ocasião, Marcelo Caetano rompia com os monárquicos do regime e por arrastamento Baltazar Rebelo de Sousa passava de monárquico a republicano. Seria assim, por influência paterna, que o pequeno Marcelo Nuno — hoje Presidente da República — se tornaria republicano para toda a vida.
Para se ler o primeiro discurso de Marcelo Rebelo de Sousa no 5 de Outubro, quando ele refere que a forma republicana do regime está arrumada há mais de 50 anos, era a isto que o Presidente se estava a referir. A questão estaria arrumada pelo menos desde o congresso da União Nacional, em 1951.
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