A telenovela da Caixa Geral de Depósitos seria risível se não fosse trágica, na medida em que o que está em causa é o futuro do maior banco nacional.
O que está em causa é também a ligeireza, a incompetência e a ausência de sentido de Estado com que o assunto tem sido tratado. Neste caso ninguém sai limpo, nem o primeiro-ministro, nem o ministro das Finanças e nem a nova administração.
Nem mesmo o Presidente da República, que já deveria, pela palavra, ter posto alguma ordem na casa e dado ao governo um tempo-limite, forçosamente curto, para resolver a confusão que o próprio governo criou.
O facto de todos, incluindo o Presidente, atirarem para o Tribunal Constitucional a decisão sobre uma questão eminentemente política e da área da governação, transformando-a numa questão jurídica, não lembraria ao diabo e mostra à saciedade a tibieza de todos os intervenientes neste processo.(...)
Neste caso ninguém sai limpo, nem o primeiro-ministro, nem o ministro das Finanças, nem a nova administração, nem o Presidente da República (continuar a ler)
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