Esta foi a semana em que o governo, com o respaldo da sua maioria, confiou a Caixa Geral de Depósitos ao homem que, durante quatro anos, acusou de ter destruído o Serviço Nacional de Saúde. Entre 2011 e 2015, segundo o PS, o PCP e o BE, Macedo teria ardido em ódio ideológico a tudo o que é público. Eis, porém, que lhe entregam agora o banco do Estado. Quem mudou?
Esta semana foi também aquela em que pudemos fazer o balanço de outra obra de destruição: a de Nuno Crato no Ministério da Educação. Segundo as oposições de 2011-2015, Crato dedicara-se ao arrasamento implacável da “escola pública”, com o objectivo de desqualificar os portugueses. Se esse era o objectivo, como compreender que no fim do mandato de Crato os alunos portugueses tivessem atingido os mais altos níveis de competência em literacia e matemática?
Pois é: O actual governo e a sua maioria foram formados com base numa mentira: a da "destruição" do SNS e da escola pública entre 2011 e 2015. Mas nada foi destruído, a não ser o debate político sério.(continuar a ler)
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