A desconfiança que persiste em relação à capacidade de Portugal para cumprir as metas com que se comprometeu em Bruxelas é mais um escolho no caminho das empresas. Provocar mudanças quando não há condições reais para que aconteçam é sempre má ideia. Impor ao sector privado regras que dificultam a sua missão num momento de fragilidade económica e em que o país tanto precisa que recupere a pujança comporta demasiados riscos. Para o emprego, para o consumo, para o crescimento. O Estado não tem condições para se substituir às empresas - nem sequer para complementar o seu papel. Exigir-lhes o que não podem dar ou que pode comprometer o seu futuro é o caminho certo para o desastre.
Joana Petiz, DN
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