De: Manuel Falcão |
Rocha Andrade, o actual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, que aceitou convites para o Europeu de Futebol de uma empresa que estava em contencioso com o Fisco, disse preto no branco que "terá sido uma falha informática a impedir o controlo inspectivo sobre os 10.000 milhões de euros transferidos para "offshores" entre 2010 e 2014", confirmando o que o seu antecessor, Paulo Núncio, já tinha dito. Este caso é o exemplo de que o fisco tem dois pesos e duas medidas e que o seu comportamento padrão convive da mesma forma em governos à direita ou à esquerda.
É um Estado dentro do Estado, cujos abusos e lapsos atravessam intocados os regimes. Desculpem lá, mas é chato que os erros informáticos aconteçam sempre para esconder milhões e que os sistemas andem na pirisca e na ponta da unha atrás de tostões.
Alguma coisa vai muito mal no fisco, na forma como funciona e nas prioridades que os governantes lhe estabelecem.
Manuel Falcão, J Negócios
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