Durou só sete anos a entrega da defesa da Suécia a voluntários. A partir do próximo ano, o serviço militar obrigatório volta a ser instituído no país escandinavo.
Mesmo que um conflito com a Rússia seja hipótese remota, o caso sueco serve de reflexão, até fora do Báltico. Nenhum país está seguro se descurar a sua defesa, nenhum país pode deixar de reagir se o voluntariado nas forças armadas se tornar insuficiente. Que a Suécia seja um país neutral por vocação só reforça esta afirmação. Basta olhar para o mais famoso dos países neutrais, a Suíça, para se perceber que talvez só tenha sido capaz de manter esse estatuto nas duas guerras mundiais exactamente porque possui um poderoso exército.
Leonídio Paulo Correia, DN
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