O ponto a que chegamos hoje permite-nos respirar de alívio porque as piores perspectivas não se confirmaram. O Governo não fez o que disse que ia fazer e deu-nos uma austeridade disfarçada, com menos investimento e mais impostos indirectos, daquela que só conseguimos perceber passado algum tempo, animados (ou preocupados) que estávamos com o que António Costa e Mário Centeno nos diziam. E podemos ainda dar um segundo suspiro de alívio quando lemos o Programa de Estabilidade. Estão lá os objectivos de honrar os compromissos financeiros e reduzir a dimensão do Estado. Só não sabemos como é que o Governo o vai fazer. Mas a austeridade que já existia é agora assumida, com menos disfarces, menos mascarada.
Helena Garrido, OBSR
Como diz JM, a grande diferença entre Passos Coelho e Costa é que Passos assumia a austeridade que tinha de implementar para tirar o país da bancarrota deixada pelo PS. E Costa mente, vigariza e esconde a austeridade dos portugueses com o auxílio da comunicação social e do Marcelo.
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