... Será esta uma das conclusões. Para sobreviver à sucessão de crises, o Estado, o governo e os interesses instalados adiam tudo para concluírem nada, sacrificando de vez a confiança dos cidadãos na representação política e nas instituições da república. É um caminho perigoso. Quando o desgaste se impuser e quando desconfiar das instituições da democracia portuguesa ascender a imperativo, já não haverá retorno.
É alarmante que, na hierarquia do Estado, todos fujam às suas responsabilidades. É o que mais corrói a confiança dos cidadãos: a impotência perante os poderes instalados, inimputáveis e inatingíveis.
(Excertos do artigo de Alexandre Homem de Cristo, OBSR)
Entretanto Assim Acontece:
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