A história da Raríssimas não pode acabar-se nos maus exemplos, nos comportamentos indizíveis, nos crimes que foram cometidos. Quer isto dizer que a justiça tem de seguir o seu curso - as investigações têm de ser céleres e sérias, os responsáveis, quero acreditar, serão responsabilizados e com tanto mais rigor quanto era à custa dos mais fracos que tiravam dividendos. Mas as crianças e as famílias a quem a Raríssimas dava algum conforto e esperança têm de ser preservadas ao máximo. Não podemos cair na tentação de as deixar escorregar na lama, de arrasar uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que é, ela própria, muitíssimo rara no serviço que presta à sociedade.
Joana Petiz, DN
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