Um primeiro-ministro ataca a EDP e a Altice em pleno Parlamento, um líder do PSD questiona o governo sobre a escolha de uma empresa multinacional por Lisboa (por sinal, escolheu Oeiras…). E quando é que percebemos que não cabe ao Estado substituir-se às empresas nas suas opções, sobretudo ou especialmente quando não há qualquer envolvimento de dinheiros públicos? E quando é que contribuímos para uma separação clara entre os governos e as empresas. E quando é que libertámos a sociedade civil – e empresarial – da necessidade de correr para os braços dos governos?
Esta semana, Ricardo Arroja escreveu no ECO sobre o ‘liberalismo de Estado” de Rui Rio. Não foi necessário esperar muito para se mostrar uma análise tão acertada. E desta vez, nem precisou da ajuda do governo… O ministro-adjunto Pedro Siza Vieira veio repetir o que já tinha sido dito, o governo não decidiu a localização da Google. Sim, por estranho que possa parecer, há empresas que decidem sem a intervenção dos governos, que fazem opções em função dos seus interesses, sem pedirem ao Estado que decida por elas.(continuar a ler)
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