Que estes escassos dias de susto [crise italiana] sirvam para recordar o que se passou há dez anos, evitando que se repitam erros. De nada serve vir depois dizer que foi por causa de uma crise internacional. Elas vão acontecer sempre, mais tarde ou mais cedo, e compete-nos criar condições para lidar com o que corre mal. Porque, como se vê, perante as mesmas crises internacionais há uns que as passam sem sobressalto, enquanto outros vão logo ao tapete e ali ficam durante longos anos, com custos sociais e económicos muito violentos. Discutir imaginárias “folgas” orçamentais é não ter aprendido nada com o resgate.
Paulo Ferreira, ECO
Sem comentários:
Enviar um comentário