Graças ao papel dos úteis, a começar por esse Grande Útil que é o PR e acabando na anedota útil de Rui Rio que coloca cartazes a pedir que lhe telefonem a dar ideias, Portugal desliza num plano inclinado que o afasta do crescimento económico, o torna menos democrático e o faz cativo da oligarquia. Esta semana, o sagrado direito à greve tornou-se no sagrado direito restrito aos devotos com o credo socialista na boca; o PS entrou na fase da cabala desenvolvendo teorias da conspiração sobre o financiamento da greve dos enfermeiros: Marcelo prosseguiu no seu papel de animador de programas de televisão e Paulo Macedo declarou que falar do que aconteceu na CGD é uma perda de tempo. Em resumo, Portugal é uma rábula.
Helena Matos, OBSR
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