A feira de promessas em que está a tornar-se a pré-campanha eleitoral não só coloca em risco os sacrifícios que foram feitos no passado mas, mais grave, põe em causa o principio básico da igualdade.
Diogo Prates, OBSR
Portugal vai a eleições em Outubro e a campanha eleitoral corre o risco de se tornar, não um período onde os políticos discutem o país e o seu futuro mas uma feira, onde cada partido oferece mais que o outro com o objectivo de ganhar a confiança dos eleitores (eufemismo para comprar votos).(...)
Temos (...) dois modelos em confronto: o actual de impostos altíssimos onde não sabemos onde o Estado gasta o dinheiro, porque não o faz naquelas que são as suas funções básicas – saúde, educação, protecção civil, etc –, e outro de baixos impostos numa perspectiva de utilizador-pagador que tem a vantagem de sabermos onde gastamos o dinheiro e temos oportunidade de reclamar quando o serviço prestado não corresponde ao valor cobrado.
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