As farmácias portuguesas ficaram sem stock de mais de dez medicamentos durante o mês de julho. Há medicamentos esgotados há pelo menos um ano. Hipertensos são dos que mais preocupam.
Doentes com Parkinson, hipertensão, doença pulmonar obstrutiva crónica, asma, diabetes e epilepsia são dos mais afetados e têm muitas vezes de interromper tratamentos.(Interpol)
Quem sofre de hipertensão e é medicado com Adalat tem, há pelo menos um ano, dificuldades em adquirir o medicamento. E as dificuldades estendem-se ao genérico, a Nifedipina. Há várias farmácias com os medicamentos esgotados, segundo os dados que a Associação Nacional de Farmácias (ANF) disponibilizou ao Correio da Manhã (link para assinantes).
Também o Xarelto, um anticoagulante oral, está em falta em mais de 70% das farmácias nacionais. Rui Nogueira, médico de Medicina Geral e Familiar salienta que “há outras opções”, mas que o Xarelto é “altamente eficaz” na prevenção de, por exemplo, Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC).
A falta de medicamentos também não é um dado novo na equação dos médicos e doentes. Ainda que os números das faltas de medicamentos reportados, no início do segundo trimestre de 2019, pela ANF, tenham sido contestados pelo Infarmed, foi a própria presidente do instituto que alertou para o facto de a exportação de medicamentos provocar as falhas nas farmácias portuguesas e destacou falta de meios humanos para reforçar a fiscalização, numa audição na comissão parlamentar de Saúde.
A falta de medicamentos também não é um dado novo na equação dos médicos e doentes. Ainda que os números das faltas de medicamentos reportados, no início do segundo trimestre de 2019, pela ANF, tenham sido contestados pelo Infarmed, foi a própria presidente do instituto que alertou para o facto de a exportação de medicamentos provocar as falhas nas farmácias portuguesas e destacou falta de meios humanos para reforçar a fiscalização, numa audição na comissão parlamentar de Saúde.
Nota: Estudo concluiu que houve 64,1 milhões de embalagens de medicamentos que não puderam ser dispensadas no momento em que as pessoas as tentaram adquirir nas farmácias, em 2018. Governo aprovou em 1/8/2019 um diploma que visa minimizar situações de rutura de medicamentos.
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