A classe política portuguesa é cada vez mais fraca, está cada vez mais enredada em jogos de poder e em teias de interesses, a promiscuidade entre a política e a finança é cada vez mais acentuada. (João Atanásio, JN)
Um governo composto por 70 membros, num país pobre, que ainda há muito pouco tempo saiu de uma crise financeira de dimensões gigantescas, é entendido pelos portugueses como uma espécie de feira de vaidades, que assegura emprego a milhares de amigos e conhecidos nos diferentes gabinetes governamentais repletos de adjuntos, assessores, técnicos, motoristas e auxiliares, num número que certamente superará as duas mil pessoas.
É caso para dizer, citando uma célebre popular, que em Portugal existem cada vez mais chefes e cada vez menos índios, razão pela qual a nossa produtividade e a nossa riqueza nos colocam na cauda da Europa.
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