O ensino profissional "é uma das melhores formas de qualificação num futuro incerto"
O 25 de Abril trouxe uma revolução em vários campos da sociedade em Portugal e a educação não foi exceção. Após esta data, o ensino técnico-profissional desapareceu, para depois regressar com a lei de bases dos anos de 1980, como uma alternativa para alunos que queriam definir o seu percurso com base na vocação e não nos seus resultados escolares. Contudo, no início do milénio, tudo mudou, com a inclusão deste tipo de ensino nas escolas secundárias - além das escolas profissionais -, onde imperava o modelo liceal. O ensino profissional começou a ser uma alternativa para os alunos com piores resultados e o preconceito intensificou-se.
Quando um aluno do profissional "ingressa no ensino superior, regra geral, revela melhores resultados do que os outros alunos"
Pensava-se que só ia para este tipo de ensino quem não tinha tido sucesso no científico-humanístico. E não foi para isso que o ensino profissional nasceu. Surgiu como uma necessidade que os Estados encontraram de ter pessoas devidamente qualificadas para profissões. E por isso é que, nos países escandinavos, o profissional tem uma cooperação tão grande com o mundo empresarial. E é cada vez mais visto pela Organização Internacional do Trabalho, pela OCDE e pela UNICEF como uma das melhores formas de qualificação dos jovens no tal futuro incerto, em que não sabemos quais serão as profissões que vão existir. Temos alunos mais felizes e o ensino profissional é promotor do sucesso.
Fonte: DN
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