sábado, 14 de março de 2020

O SNS Antes Da Epidemia Já Precisava De Reforço De 50% Nos Cuidados Intensivos

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Como sempre: o Covid-19 vai obrigar a improvisar.
Mesmo antes da pandemia, os hospitais públicos já não tinham na sua atividade normal resposta para todos os doentes que precisam de cuidados intensivos e agora os médicos temem o pior. Há quatro anos, alertaram o Governo para a necessidade de criar 319 camas e transferir 35 de outros serviços para a medicina intensiva até ao final deste ano, mas os relatórios nacionais e internacionais alertam que o país continua a ter menos de metade da média europeia.

No documento enviado ao Governo em 2016, os intensivistas avisavam que as 649 camas de tipo II e III, mais diferenciadas, existentes no SNS não chegavam. Até 2020 teria de ser feito um reforço de 50%, abrindo 354 camas. Em Lisboa, Alentejo e Algarve deveria haver mais 119, no Norte mais 90 e no Centro mais 145. 
Mas ainda não aconteceu.
Fonte: Expresso

Hospitais portugueses querem mais ventiladores, mas há falhas a nível europeu
Há cerca de 500 equipamentos no país e outras soluções não invasivas, mas inquietação cresce. Em Itália, pedidos feitos aos fornecedores estão com espera de um mês.e  já há falhas.  

Os relatos que chegam de Itália sobre a falta de ventiladores nos hospitais, obrigando os médicos a decidir entre os doentes com dificuldades respiratória graves que podem tratar e os que não podem, estão a fazer crescer a inquietação entre profissionais de saúde portugueses. O JN sabe que há hospitais a pedir a compra centralizada de ventiladores e outros a tentar comprar diretamente. Contudo, há relatos de que a nível europeu os fornecedores destes dispositivos estão com dificuldade em dar resposta aos pedidos a nível europeu. (JN)


NOTA: PORTUGAL + 57 infetados, Agora são 169 confirmados

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