De: Henrique Neto, OBSR |
Os custos excessivos da energia têm reflexos sociais, não apenas na conta da electricidade e do gás das famílias, mas também nos seus rendimentos do trabalho. Ora em unidades de poder de compra a energia em Portugal é a mais cara da Europa e o objectivo deste texto é debater as suas causas:
Durante os governos de António Guterres, de José Sócrates e de António Costa, com o argumento compreensível de reduzir as emissões de CO2, criaram um monstro energético que estamos a pagar, à custa do crescimento da dívida, do bem estar das famílias e da competitividade das empresas. A história iniciou-se com António Guterres, cujo secretário de Estado fixou um preço anormalmente elevado nos contractos com os produtores de energia eólica, mas, pior do que isso, com a garantia de compra de toda a energia produzida. Ou seja, os produtores existentes das centrais a gás e a carvão, mas também hídricas, só podem entrar no sistema quando não há vento ou sol o que acontece com natural frequência. Com a nota de que manter as centrais a gás e a carvão operacionais para intervir nos momentos em que não há produção das renováveis, gera custos adicionais a incluir no preço final. O mesmo acontece no caso da bombagem da água já utilizada na produção para acrescentar às reservas existentes. (continuar a ler aqui)
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