Até à eclosão da pandemia, registou-se um conjunto único de factores positivos externos. Apesar disso, o crescimento do país foi medíocre, muito inferior ao dos países com os quais nos comparamos.
Como é possível ter uma estratégia para o país assente numa aliança entre o PS e os partidos de extrema-esquerda, quando defendem princípios e valores diferentes e opostos ? O PS (acreditando que continua fiel aos princípios que sempre o nortearam), defendendo uma economia de mercado, de iniciativa privada, a participação de Portugal na Europa, em organismos internacionais como a NATO e na Zona Euro; e os partidos de extrema-esquerda defendendo exactamente o contrário ?
A resposta a estas interrogações pode ser encontrada na acção e na prática do partido do Governo nos anos em que governou até aqui.
A sua ação nos últimos cinco anos foi sempre de natureza táctica e marcada pela desistência de uma linha estratégica de reformass condições de vida para a população.
Esta ausência de estratégia e a falta de reformas estruturais (que não são possíveis com esta solução de apoio da extrema-esquerda, pelas razões expostas) tem como consequência o comprometimento futuro do desenvolvimento do país e de melhores condições de vida para a população.
Excertos do texto de Luís Filipe Pereira no OBSR
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