Quase nada se sabe dos internamentos e cuidados intensivos. Dez especialistas listam os dados que a DGS não divulga e que fazem falta.
Sempre que o número de doentes em cuidados intensivos desce, não se sabe se é por boa ou má razão. Tanto pode ser mais uma morte, como mais um recuperado. Não há dados que o mostrem, tal como não se sabe quantas pessoas recuperam depois de passar pelos cuidados intensivos ou como é que evoluem as idades médias dos doentes que precisam de ser hospitalizados ou ventilados. Também não está disponível para consulta o número diário de surtos ativos e a sua localização, não se sabe a evolução do peso das comorbidades nos infetados e nos óbitos, nem são públicos os dados sobre os principais locais onde o contágio está a ocorrer.
Dez especialistas de áreas diversas como a epidemiologia, virologia, pneumologia ou saúde pública, contactados pelo Expresso, elencaram uma lista de dados que, apesar de serem recolhidos e não envolverem questões de privacidade, continuam a não ser disponibilizados publicamente pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Muitos desses dados são fundamentais para conhecer a evolução da epidemia e a sua gravidade, podendo servir para alertar ou tranquilizar a população.
Fonte: Expresso
Nota: Hoje Domingo - Mais 1090 casos registados em Portugal e 13 mortes em 24 hora
Covid-19. Já há unidades de saúde pública em rutura, sem meios para controlar infetados.
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