António Costa, ECO
É justo reconhecer que o Governo estendeu o tapete ao Bloco de Esquerda e ao PCP para viabilizarem o orçamento. No aumento do salário mínimo (será sensato?), nas mudanças na lei laboral (insensatas e sobretudo ideológicas), na necessária nova prestação social ou no aumento das pensões. Mas não é isso que faz deste orçamento um bom orçamento ou até o orçamento do que o país e a economia precisam, desde logo porque esquece as empresas. Não há uma medida que se apresente, há pequenas medidas positivas mas com efeitos limitados.
O orçamento do Estado para 2021 vai ser viabilizado. Pelo Bloco ou pelo PCP e PAN ou ainda pelo PSD (de olhos fechados). Mas se a esquerda obrigar o PSD a abster-se, terá de ser chamada à responsabilidade e nem o Novo Banco poderá invocar como argumento para um chumbo de um orçamento que é talvez o mais social da última década. (ler aqui texto completo)
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