terça-feira, 13 de outubro de 2020

O OE Que Não É Mau, Mas É Muito Pouco

 Se é empresário ou gestor, esta análise não é para si (não, não deixe de ler, estava apenas a baixar as expectativas deste Orçamento do Estado que é especialmente um Orçamento da Segurança Social e a promessa de um orçamento do investimento público). Não é mau tendo em conta as circunstâncias, mas é muito pouco, não acrescenta crise à crise, como afirmou o ministro João Leão, mas não faz muito para nos tirar dela. Servirá, no máximo, para nos aguentarmos.

António Costa, ECO

É justo reconhecer que o Governo estendeu o tapete ao Bloco de Esquerda e ao PCP para viabilizarem o orçamento. No aumento do salário mínimo (será sensato?), nas mudanças na lei laboral (insensatas e sobretudo ideológicas), na necessária nova prestação social ou no aumento das pensões. Mas não é isso que faz deste orçamento um bom orçamento ou até o orçamento do que o país e a economia precisam, desde logo porque esquece as empresas. Não há uma medida que se apresente, há pequenas medidas positivas mas com efeitos limitados.

O orçamento do Estado para 2021 vai ser viabilizado. Pelo Bloco ou pelo PCP e PAN ou ainda pelo PSD (de olhos fechados). Mas se a esquerda obrigar o PSD a abster-se, terá de ser chamada à responsabilidade e nem o Novo Banco poderá invocar como argumento para um chumbo de um orçamento que é talvez o mais social da última década. (ler aqui texto completo)

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