Antóio Galamba. Ji
Na vida e nas redes sociais há uma crescente tribalização, sem qualquer tipo de travão de linguagem, de mobilização de todos os meios para determinados fins, mas com enorme significado do estado cívico do país e da sociedade que estamos a construir. A caminho de cinco décadas de Democracia, Portugal está a transformar-se num território de intolerância e da mais elementar falta de respeito pela personalidade do outro.
Por muito que a tribo de turno, com longo lastro na fase juvenil e na fase adulta, procure mitigar o exercício estalinista do novo líder dos jovens do Partido Socialista, ele é em si a expressão de toda uma escola de participação política, embeiçada pelo poder e sem olhar a meios para os fins. Uns configurados na facilidade, nas benesses do poder, na verborreia ideológica que contradizem nas pequenas mordomias alheadas da vida concreta da maioria dos portugueses. A adulação dos chefes e a proteção da resposta da tribo perante qualquer diferença de opinião são marcas de uma forma de estar, que nunca teve de trabalhar para gerar condições para o exercício político. É só estar com as pessoas certas e dizer determinadas coisas para aceder ao círculo da tribo. O acesso mais do que o exercício é o fundamental, depois qual ética, coerência ou memória, vai tudo a eito.(ler aqui texto completo)
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