Temos de nos defender, resistir e ter esperança. É a esperança que faz caminhar a humanidade e a tem mantido viva, apesar do percurso aparentemente suicidário que ela traçou para si própria.
Eduardo Oliveira e Silva, Ji
Não haverá praticamente ninguém no planeta que não tenha sentido angústia e medo. Um medo que pode não ter a ver apenas connosco, mas que diz, por vezes, mais respeito àqueles que mais queremos, sejam familiares, amigos ou gente que admiramos. A cada um cabe proteger-se e proteger os outros da melhor forma possível, minorando os riscos em tempos de mais proximidade humana.
Os últimos dias trouxeram vacinas mas, simultaneamente, novas e fundadas preocupações, dada a modificação e multiplicação do vírus. Pouco ainda se sabe sobre a matéria mas, obviamente, não é bom.
Na corrida contra a doença, o mundo mais desenvolvido reagiu rapidamente, investindo, protegendo-se, utilizando os seus poderosos recursos, enquanto no dos muito pobres (onde quer que eles vivam) não surgirão defesas contra a doença antes de alguns anos. Houve curas mais avançadas para ricos. É assim desde os primórdios da humanidade.
Apesar de tudo, há luzes que diariamente se acendem e nos animam. São sinais que chegam da ciência, dos esforços das organizações internacionais, dos Estados mais avançados, dos profissionais de muitas áreas, das confissões religiosas, dos voluntários, dos familiares, dos amigos e, às vezes, de desconhecidos que nos amparam e consolam. (ler texto completo)
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