O desfile das entrevistas dos candidatos presidenciais parece um torneio de badminton numa clínica de intoxicação. A leveza dos candidatos, a incúria das respostas, três cábulas de sacristia, a presunção da retórica, a repetição das ideias toscas. As entrevistas dos candidatos a Presidente da República são uma espécie de corrente de ar que passa sobre a rede dos portugueses em permanente queda e em permanente câmara lenta.
Cada candidato tem uma agenda pessoal ou partidária ou popular ou calculista. Cada candidato apresenta-se para fixar eleitorado, para marcar uma posição política, para agradar ao café da vila, para aproveitar tempo de antena, para chatear quem o chateou, para satisfazer o ego inchado de quem acha que vai salvar Portugal. Somos uma Nação de Salvadores – Nadadores Salvadores. (Carlos Marques de Almeida, ECO)
Sem comentários:
Enviar um comentário