Quando se esperava um golpe anímico que colocasse o Porto no centro das prioridades do PS, um gesto que correspondesse ao papel da cidade na região que polariza e no país, António Costa optou pelas águas mansas da renúncia, pelo conforto da não escolha.
O PS-Porto já se notabilizara pela absoluta ausência de um projecto alternativo para a segunda cidade do país. Em vez de assumir o mandato que os seus eleitores lhe tinham conferido para ser oposição, contentou-se com um indigente colaboracionismo. Nos últimos anos, como sempre, o partido tribalizou-se em conflitos alimentados pelos egos dos seus dirigentes e esqueceu os seus deveres públicos e políticos. (Manuel Carvalho,Público)
Sem comentários:
Enviar um comentário