Esse direito democrático básico é-lhe retirado pelo próprio Parlamento, que durante o ano e meio de pandemia não teve vontade ou competência para encontrar uma solução logística que permita a cada cidadão exercer o seu direito e cumprir o seu dever cívico.
Este desprezo pelo direito de voto de dezenas de milhares de cidadãos revela como são de crocodilo as lágrimas que muitos responsáveis políticos vertem perante a subida regular dos níveis de abstenção. É uma preocupação que dura meia hora nas noites eleitorais e que fica sempre bem nos discursos. Mas quando chega um momento que requer decisões e acções concretas que demonstrem que o Parlamento respeita o voto popular e cria condições para que ele possa ser exercido por todos, é isto que estamos a ver. (ler texto completo)
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