Moedas mostrou ser um candidato honesto, trabalhador e sério, o que contrastou com os últimos anos da era Medina e os vários casos que vieram a público, inclusive na semana das eleições.
Moedas arrumou Medina e, pelo caminho, feriu mortalmente António Costa. Será sempre o agora líder da autarquia da capital o fiel da balança em relação à próxima liderança do PSD, seja ela nesta fase protagonizada por Rui Rio ou por Paulo Rangel, ou Luís Montenegro.
Dito isto, Rio tem de jogar com a aprovação do Orçamento do Estado (OE), sabendo perfeitamente que o PSD não conta para este campeonato, onde os atores principais são, e vão continuar a ser, PS, PCP e PAN, independentemente de birras de “virgem ofendida” do Bloco. Costa sabe que tem uma oportunidade única para deitar abaixo o Governo e provocar eleições, enquanto o líder da oposição se chamar Rio. (continuar a ler)
(Tresanda a crise política', Vítor Norinha, JE)
Sem comentários:
Enviar um comentário