Agora, de novo em véspera de eleições, foi o PS a virar a casaca à última hora. Num dia estava a trabalhar com o PAN e o CDS num texto final; no dia seguinte roeu a corda e matou a lei que ele próprio promovia. Isto é um aviso útil para o partido que andou a tentar convencer-nos de que não teve culpa nenhuma no chumbo do Orçamento do Estado e na antecipação das eleições: o PS mostrou que não é um parceiro político fiável. Só que não traiu apenas os partidos com quem estava a trabalhar. Traiu o seu eleitorado, a quem anda a prometer isto há anos, e traiu qualquer compromisso com uma democracia transparente e escrutinável, protegida da captura por lobbys opacos e promíscuos com o poder. (João Paulo Batalha, Sábado)
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