Corporativos, opacos e elitistas. Os média são tudo o que exigem que os outros sectores não sejam. E os organismos que deveriam pugnar por outro estado de coisas são os primeiros a optar por excluir em vez de regular, de actualizar ou de criar regras claras para o que de novo vai acontecendo no sector. O tempo não pára. Seria bom que quem tem responsabilidades também não. (Duarte Vicente, Novo)
Parece um contra-senso, mas é assim: um dos sectores mais opacos e menos escrutinados em Portugal são os média. Existem leis. Existem reguladores. Existem sindicatos. Existem até consórcios e associações para equilibrar o mercado e impedir uma concorrência predatória. E, no entanto, a corda acaba sempre por partir para o lado mais frágil. Não devido a essa condição de fragilidade, mas porque alguém se distrai a afiar os dentes desse lado e acaba por roer a corda, largando os outros no vazio. O que acontece sem que o sector que tem o dever de escrutinar a vida pública faça esse mesmo trabalho a respeito do próprio sector. Saem umas novidades, umas parcerias, um par de entrevistas e vaticínios sobre as aflições dos média, e mais nada. É preciso pôr o dedo nas feridas. (ler texto completo)
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