Há um paradoxo latente na forma como o Ocidente tem lidado com a Rússia na disputa que envolve a Ucrânia. Por um lado, o Ocidente – os Estados Unidos, o Reino Unido e o comando da NATO – têm sido especialmente eficazes em deslindarem as movimentações da Rússia. Mas por outro, Biden e companhia têm sido de uma notória ineficácia ao não conseguirem conter os avanços de Putin. O resultado final não deixa de causar incómodo: Nunca como hoje foi uma invasão tão previsível, ainda que esta tenha ocorrido na mesma. Para que serviram então os serviços de inteligência, as imagens de satélite, ou os avisos quanto às intenções do Kremlin?
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