Afinal os avisos do secretário-geral da NATO, de Joe Biden, do secretário de Estado Antony Blinken ou de tantos dirigentes europeus sobre as reais intenções de Vladimir Putin não estavam erradas. Nem eram exageradas. Nem eram mentira. Nem expressavam intenções subliminares de instigar a guerra pela provocação.
Acabou a Europa em que estávamos habituados a viver - Putin quer rever a arquitectura de segurança da Europa, negociada depois da Guerra Fria, exactamente até onde o puder fazer. No longo prazo, a Rússia vai pagar um preço enorme. No curto e médio prazo, pagará o preço do seu isolamento internacional e os russos vão sofrer nas suas vidas quotidianas mais dificuldades económicas. Não é isso que pode travar Putin. Os ditadores não se preocupam com a miséria e o sofrimento dos seus povos. (Teresa de Sousa, Público)
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