As boas notícias que chegaram de Bruxelas, com a Comissão a propor nova dilatação dos prazos para cumprir o Pacto de Estabilidade e a dar a Portugal mais um balão de oxigénio para aguentar até ter de cumprir as metas de redução de dívida e défice, não tiveram tempo de nos aquecer a alma. Num verão de receitas recorde e apesar da enorme crise de mão-de-obra que atravessamos, não só a taxa de desemprego subiu e a criação de emprego esfriou para o pior registo desde que a pandemia congelou a economia como a perda nos salários da maioria dos portugueses foi a mais violenta desde os tempos da troika.
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