Já sabíamos, ao fim de sete anos de Governo, que António Costa não gosta de empresas. Este rancor não se dirige a todos as empresas, mas a um tipo específico, aquele que engloba as grandes empresas, as que têm lucros e que por isso são independentes da decisão do primeiro-ministro. Mas a primeira intervenção do novo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais leva esta raiva a um novo patamar, impensável, que nos faz regressar por momentos ao período das nacionalizações.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2022
A Frase (186)
O novo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais inventou uma nova linha de argumentação para justificar todas as decisões políticas. É para "cumprir Abril". (António Costa,ECO)
O novo governante Nuno Félix encontrou agora uma nova linha de argumentação para aumentar os impostos, e esta servirá para tudo. O Governo dirá que está a “cumprir Abril” quando interfere em negócios privados, quando rasga contratos, quando ameaça gestores em público, quando cria taxas e taxinhas. Quando cria novos impostos a que chama “contribuição de solidariedade”, uma designação bondosa e ao mesmo tempo uma tentativa de pressionar os que criticam esta engenharia fiscal com uma certa moralidade. Para “cumprir Abril”, claro. Habituem-se.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário