Até Fevereiro do ano passado, até à bárbara invasão de Putin, julgávamos ser abençoados pelo nascimento e pela História, vivíamos na ilusão de que, no efémero tempo das nossas existências, jamais teríamos de lutar pela paz, a nossa paz, não a dos russos ou dos ucranianos. Num ano, tudo mudou. É bom que saibamos isso. (António Araújo, DN)
Muitos duvidam, e com razão, que as gerações do presente sejam capazes ou estejam sequer dispostas a regressar ao "espírito de 45", como lhe chamou o cineasta Ken Loach. Talvez seja possível evitar o pior, talvez consigamos escapar a tantos dramas, àquela catástrofe imensa, mas para isso será preciso jeito e sorte, e sobretudo vontade.
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