Nesta lógica intoxicante o foco é sempre o inimigo político, o sabotador da nação, o traidor à superior causa de um país socialista. E o Primeiro-Ministro esconde-se de tudo e de todos enquanto proclama um sentido de Estado que se confunde com a verdade da tribo. No dia seguinte muda a crítica do inimigo logo também muda a verdade da tribo. O único modelo aplicável à política portuguesa consiste na contínua adaptação às circunstâncias. É a lógica da sobrevivência política.
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