A Frase (105)

 Portugal parado tem mais acção do que uma série de espionagem na Guerra Fria. Pelo menos o tipo de acção a despropósito, entre o ridículo patriótico e o ridículo institucional. Somos o país do improviso, da desimaginação e do delírio.          (Carlos Marques de Almeida, ECO)

O Primeiro-Ministro processa o antigo Governador do Banco de Portugal por difamação e exige uma retratação pública. O antigo Governador do Banco de Portugal processa o Primeiro-Ministro e exige uma retratação pública. O original deste conflito de egos políticos inflamados reside no facto do Presidente da República ser testemunha abonatória do Primeiro-Ministro e do antigo Governador do Banco de Portugal. O exercício político de atestar a idoneidade das duas partes está ao alcance do inquilino de Belém, está ao alcance das artes negras do criador de factos.