(Carlos Marques Almeida, ECO) |
A democracia portuguesa está numa fase crítica. Neste final da temporada 49 sente-se o ambiente corrupto e cansado de um país sem agenda. Sem agenda, o país político roda em círculos concêntricos numa observação suicida e suicidária. É a versão política do “poço da morte” suportado pela velocidade e pela inércia das forças políticas. O país sustenta-se com dinheiros da Europa, impostos portugueses, receitas do turismo. Gasta no que não deve. Guarda no que lhe convém. E no vazio da política instala-se o espectáculo dos bastidores, dos negócios, das comissões, dos interesses, de toda uma sub-classe política nomeada e não eleita mas que goza da protecção dos eleitos. Somos todos responsáveis porque não exigimos responsabilidades. (continuar a ler aqui)
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