A verdade é que boa parte dos portugueses têm estado entregues a um quadro de vivências em modo de ioiô, em que ora têm, ora deixam de ter, para depois voltar a ter e serem de novo confrontados com as incertezas do amanhã. A consagração de um certo “éramos felizes e não sabíamos” pulveriza uma inevitável configuração em baixa dos ânimos e atitudes de uma população com baixos índices de exigência cívica, consigo e com os poderes públicos, no seu funcionamento e na determinação das regras da organização da sociedade. (António Galamba, Ji)
(Portugal, destaca o facto de João Galamba ter aberto as portas ao setor privado para resolver os problemas que a CP tem vindo a enfrentar)
“Ainda não passaram dez anos da Geringonça, onde estes senhores eram os grandes inimigos do capitalismo”, (...) a declaração “foi a perfeita ilustração” daquilo que é o Estado e do Governo. “A CP tinha de ser toda pública, toda pública, toda pública, ao fim dos setes anos, os mesmos senhores o que dizem? Precisamos dos privados”. (Sebastião Bugalho, comentador da CNN)
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