Face à pressa de António Costa, Marcelo Rebello de Sousa adiou a sua própria intervenção, para a qual, rezam as notícias entretanto surgidas, desejava uma resposta desenvolvida de António Costa e agendou novo episódio do Conselho de Estado para Setembro, colocando em banho maria um debate sobre o estado da nação mais sério, e menos demagógico, do que aquele que Costa protagonizou no Parlamento, perante a fraqueza das oposições.
Costa, já se sabe, é bom orador, bom tribuno, e não hesita em torcer a verdade e os factos por forma a que tudo pareça estar pelo melhor. Mas arranjou forma de se escapulir quando tinha pela frente uma mesa onde estavam analistas e políticos com experiência.
O Conselho de Estado tinha sido marcado pelo Presidente da República numa data posterior ao debate sobre o Estado da Nação, não certamente por acaso. O súbito interesse de António Costa pelo futebol feminino veio baralhar as coisas e esvaziar o que Marcelo pretendia. Um artista.
A Presidência da República ainda não criou um inventário único de bens como recomendado pelo tribunal de contas desde 2019. ( Manuel Falcão,J Negócios)
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