sábado, 14 de outubro de 2023

Saiba Como vai Este País

Não sei se existe outro país com tamanha singularidade, mas acredito que seja difícil existir algum onde políticos fazem de jornalistas e  jornalistas fazem de políticos. É nas televisões que jogam as suas cartadas e posicionam-se, alguns, para outros voos.    (Vítor Rainho, Sol)


Vejamos o que se passa no PS, onde três figuras usam o tempo de antena para dizerem aquilo que o líder não gosta e revelam a sua liberdade de pensamento: Sérgio Sousa Pinto, o ex-menino, mas ainda rebelde, é uma lufada de ar fresco, dizendo o que lhe vai na alma, estando um pouco a borrifar-se para o que pensa António Costa e sus muchachos. 


Depois, há Alexandra Leitão e Álvaro Beleza, que não se servem dos seus programas para se promoverem no partido, mas que gostam de dizer como fariam se fossem eles a mandar. 


Por fim, Pedro Nuno Santos, desculpem, (...) que quer usar o palco mediático para marcar a sua agenda política, mostrando como sonha com uma nova geringonça. 


Mariana Mortágua – que se tem revelado uma verdadeira guarda revolucionária de Mao Tsé Tung ao atacar Israel, só lhe faltando dizer que os israelitas têm de ser despachados para o mar – 


e Paulo Raimundo. Há ainda outras figuras socialistas que enchem os ecrãs, mas nenhuma delas consegue ter tantas informações como o jornalista, perdão, candidato presidencial Luís Marques Mendes, dos vários ministérios. Marques Mendes dá notícias semanalmente que ninguém tem da área governamental, o que não deixa de ser irónico. 


O que dizer dos comentários do BE e do PCP aos acontecimentos de Israel? 


Se o Bloco põe a tónica no povo palestiniano, dizendo que tem direito a ter o seu Estado e a não ser atacado, acabando por condenar os «crimes de guerra cometidos pelo Hamas e por Israel» – como se Israel decapitasse crianças, queimasse palestinianos até à morte, violasse em grupo mulheres jovens, etc, etc. 


o PCP, mais uma vez, entra numa narrativa assustadora, atacando Israel, não condenando o grupo terrorista Hamas, que matou a sangue frio indiscriminadamente cerca de duas mil pessoas, entre as quais bebés e idosas. Como é possível um partido que vive em democracia não condenar tais atos hediondos? Nada justifica não se condenar tamanha barbárie. Outra coisa completamente diferente é defender os direitos legítimos dos palestinianos a terem o seu Estado, e que nada tenham a ver com o Hamas. (texto completo)

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