O maiúsculo ou minúsculo Estado nunca impedirá a função das oligarquias no indispensável e regular funcionamento das instituições. Por isso o governo nacionalizou para privatizar. Por isso o governo privatizou para nacionalizar. A lógica está em manter a circulação dos benefícios entre os oligarcas a prejuízo da Nação. Porque a Nação paga em impostos as más decisões dos oligarcas e as más práticas dos políticos. (...)
E como ficam os portugueses no meio do descalabro? Os portugueses oscilam entre o “povo ordeiro” e o ódio ao Estado. O “povo ordeiro” porque depende do Estado e do assistencialismo público. O ódio ao Estado porque o Estado é a sucessão das tribos que mantêm Portugal pobre e atrasado. Aos portugueses resta votar com uma “explosão de raiva”. Votar como quem se revolta. Votar para mudar a paisagem política. Votar para recuperar os farrapos de um País estilhaçado. (ler texto completo)terça-feira, 14 de novembro de 2023
A Frase (235)
Pela mão do primeiro-ministro, a honra do Regime e da República foi atirada aos cães. Falta “decência republicana” onde sobra “indecência socialista”. O partido fundador do Regime é afinal o partido dono do Regime. O partido fundador arrasta a República para a zona cinzenta da opacidade política. A Democracia portuguesa é afinal uma fraude que dilacera quem sente este País e detesta esta política. Fica apenas a prova de que Portugal não mudou para além da superfície. Fica apenas a imagem de um primeiro-ministro que nunca passou da superfície dos discursos políticos. A única herança do primeiro-ministro é o cinismo do falso progresso e o legalismo de uma República informal. (Carlos Marques de Almeida, ECO)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário