Os últimos dois anos de governação foram penosos a vários níveis, e não vale a pena justificarem tudo com a pandemia e a guerra. Mesmo sem ter ainda o contraditório dos visados, o que já descobrimos na última semana é trágico, um pesadelo que nos faz temer o regresso ao pior de Sócrates. O PS vai ter de fazer um novo exame de consciência ao partido que é, e ao que quer ser. Acima de tudo, a discussão política e mediática sobre o carisma e liderança de Luís Montenegro ou a maturidade e ideologia de Pedro Nuno Santos é quase irrelevante. Neste momento, o mais importante é a reforma do regime, a proteção das instituições, da qualidade da Democracia, qualquer que seja a competência de quem vier a seguir. (António Costa, ECO)
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