Temos tido alterações políticas significativas em diversos países, com alguns partidos históricos a perderem peso ou quase desaparecerem, novos partidos a ganhar muito peso, governos com ideias e abordagens “radicais” (ex, Javier Milei na Argentina), mas, creio que mais importante e grave, uma visão da realidade do mundo cada vez mais “dualista”, por vezes sustentada no incitamento ao ódio. (Pedro Falcão, JNegócios)
As redes sociais têm hoje a capacidade de serem o “espelho” através do qual a maioria população vê o mundo. A ideia de jornalista enquanto fiscalizador do poder político está fortemente ameaçada. (Jorge Fernandes, OBSR)
A crise aberta nas últimas semanas na Global Media, com uma maior expressão pública com a greve no Jornal de Notícias e o potencial despedimento colectivo na TSF, que acabaria, na prática, com o seu papel enquanto rádio de palavra, coloca novamente na agenda a saúde da comunicação em Portugal. Por arrasto, leva-nos, novamente, a questionar a saúde da democracia. Ambas estão indelevelmente ligadas. Não é possível existir uma democracia salubre e forte sem o papel de escrutínio da comunicação social.
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