O dilema de Pedro Nuno Santos não é a cor da gravata - Se nenhuma opção é isenta de riscos, a verdade é que, como tantas vezes acontece na vida, a pior de todas é mesmo a de ficar a meio da ponte. É, no essencial, o que tem feito Pedro Nuno Santos. (Pedro Norton, Público)
Ao fim de hora e meia de programa, ficou a sensação de que, se o tom predominante do duelo de ontem à noite se mantiver nos próximos dias, a agressividade verbal da campanha irá escalar. A quem servirá?(Carlos Rodrigues, CM)
Se, na forma, a agressividade foi uma surpresa, nos conteúdos tudo decorreu como se esperava. Pedro Nuno aproveitou todas as oportunidades para dizer que Montenegro não está preparado nem tem experiência de governação. O líder dos sociais-democratas devolveu a crítica, e acusou os socialistas de terem governado mal, e o seu novo líder de o ter feito de forma irresponsável.
Numa altura em que o debate deveria visar reformas profundas em tantos domínios, vemos inércia de parte dos partidos e adesão a políticas antiquadas de parte do eleitorado. (Rodrigo Adão da Fonseca, Público)
Nos últimos anos, o mundo assistiu a transformações profundas. Estas mudanças redefiniram as necessidades e expectativas das sociedades modernas, exigindo ao poder político novas respostas. Contudo, a maioria dos partidos, na presente campanha eleitoral, revela uma terrível inércia. Predominam, ainda, propostas preguiçosas e superficiais ancoradas em pressupostos de um tempo que já passou, ignorando as dinâmicas e desafios do presente.
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