sexta-feira, 1 de março de 2024

A Frase (49)

O contraste entre a aceleração das exportações até 2015 e a sua desaceleração posterior leva-nos aos programas eleitorais, à estratégia e aos objectivos que AD e PS propõem ao país.    (Ricardo Pinheiro Alves, ECO)

A AD propõe uma aceleração do crescimento económico até 2028 baseado em reformas profundas em todos as áreas que afectam a competitividade das empresas portuguesas e que deverão fomentar o investimento, recuperar a aceleração do crescimento das exportações e aumentar o seu valor para a economia portuguesa*. A proposta inclui uma redução da carga fiscal com efeitos positivos imediatos no consumo e nas empresas.

O seu financiamento é feito com a receita fiscal originada pelo crescimento económico. Maior crescimento significa mais rendimento para as famílias, maiores salários para os trabalhadores e maiores lucros para as empresas, aumentando a receita.

A proposta do PS, por seu lado, não pretende fazer reformas, continuando a política de há oito ano e mantendo o ritmo de crescimento baixo. O PS poderia tentar promover uma missão para Portugal, mostrar um caminho, criar uma esperança, apontar um futuro. Mas não, a opção de Pedro Nuno Santos é apostar em práticas de um passado longínquo e na continuação de políticas que já demonstraram não dar resultado.

Os socialistas pretendem canalizar todos os incentivos e fundos europeus para os sectores e campeões nacionais controlados pelo seu governo e que serão eleitos como a vanguarda da economia portuguesa, estando alinhados com a Estratégia Industrial da UE, aumentando a nossa dependência do dinheiro externo e “abandonando” os restantes sectores industriais e de serviços, que têm um peso muito grande nas exportações.

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