Do ponto de vista da teoria da gestão de portefólio, esta estratégia é amplamente criticável, desde logo pela forte influência política de um Governo no presente na gestão do dinheiro das pensões das próximas décadas, que foi ao ponto de condicionar ainda mais a gestão do FEFSS ao estabelecer que o fundo deveria manter o valor nominal de dívida pública portuguesa constante na sua carteira a 31 de dezembro de 2023 até 31 de março de 2024, através da publicação a 29 de janeiro deste ano (mais de um mês depois da demissão do Governo) do Decreto-Lei de Execução Orçamental (DLEO). (...)
Brinca ressalva que isso só acontecerá se esta operação for “vista como uma vez sem exemplo, como on-off“, porque, caso esta passe a ser uma prática recorrente, será natural que as agências de rating vejam isso como um risco acrescido para a gestão da dívida pública, dado que o nível de financiamento do Estado dependerá crescentemente das pensões dos contribuintes.
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