sábado, 4 de maio de 2024

Estas São As Frases

Neste segundo mandato (...) o Marcelo profundo - incapaz de resistir ao manipular dos outros como peões de intrigas, cujo proveito parece esgotar-se num prazer solitário e perverso - triunfou em toda a linha.  (Viriato Soromenho-Marques, DN)

Marcelo Rebelo de Sousa encontra-se, mais uma vez, onde sempre gostou de estar: no centro das atenções. Não pelo seu pensamento próprio sobre um assunto relevante, apesar de estes não escassearem, mas, simplesmente por ter transformado a sua própria pessoa no assunto mais incontornável que concita as palavras ditas e escritas por esse país fora.

Há hoje múltiplas razões para que a Europa e os europeus estejam seriamente preocupados com a sua Segurança e Defesa. A hora da Europa é hoje particularmente sombria. Mas um discurso análogo não se mostra muito provável. Por um lado, dificulta-o a crise de lideranças que a Europa vive. Por outro lado, inviabiliza-o a falta de unidade entre os europeus.  ( Luís Valença Pinto,DN)

Esse é o cenário sombrio que nesta hora obriga os europeus a pensarem maduramente na sua Segurança e Defesa. Superando diferenças. Abandonando ilusões de longa data.

Percebendo que enfrentam ameaças efetivas e muito graves, cuja resposta lhes compete. Agindo, nomeadamente no seio da União Europeia, com rapidez e determinação.

Não é muito difícil traçar uma via para uma melhor afirmação europeia. Mas seja ela qual for, antecipa-se que será tudo menos fácil e harmoniosa.

A próxima campanha eleitoral já começou. A arrancada pré-eleitoral é notória na forma de actuação quer de governo quer da oposição. Qualquer situação transforma-se num caso, o que ontem se disse esquece-se hoje e amanhã é contrariado. Trabalha-se para a urna de voto , o que é bem diferente de trabalhar para o futuro do país e dos portugueses.   (falcão, A Esquina do Rio)

Vivemos demais em função da propaganda e de menos em função dos resultados. Este país é avesso a reformas e sobressaltos quando se mexe na situação instalada. As reivindicações, por mais justas que sejam, fazem ressaltar o que ficou por fazer para trás - o eterno adiar de resolução de problemas e ausência de planos de futuro. Empurrar com a barriga foi o mantra de António Costa e do seu executivo durante a quase década em que brincou aos governos. Fez um primeiro ciclo de reversão de medidas do Governo anterior - o que é sempre uma característica dos anti-reformistas - e um segundo de inacção, outra marca genética do exercício de poder pelo PS. Resultado: noves fora nada.


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